O pleito 2010 para deputado federal do Rio Grande do Norte deve ter uma peculiaridade: todos os atuais parlamentares estarão disputando a reeleição. A concorrência por uma das oito vagas se tornará mais acirrada porque, além dos que já estão no cargo, outros candidatos, apadrinhados por grandes líderes políticos, também almejam figurar na Câmara dos Deputados.
Concorrência para permanecer na Câmara deve ser uma das mais acirradas das eleições no RN
Desde os estrantes na bancada, como Fábio Faria (PMN), Felipe Maia (DEM) e João Maia (PR) até o veterano Henrique Eduardo (PMDB), estarão no projeto da reeleição. Na verdade, o deputado federal João Maia foi o único que tentou ainda viabilizar outra candidatura, no caso disputar a sucessão da governadora Wilma de Faria. Mas embora afirme oficialmente que continua buscando o Governo, João Maia já dá mostras, nos bastidores, que deverá optar por buscar manter a cadeira no Congresso Nacional.
A bancada hoje de deputados federais potiguares, tem uma grande maioria da bancada da situação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E é exatamente nesse rol que o Rio Grande do Norte ganhou destaque por ter, entre os seus deputados, o líder da maior bancada na Câmara: o deputado federal Henrique Eduardo Alves.
Na disputa pela reeleição, fica com esse peemedebista, exatamente, um projeto mais ousado. Além de tentar a reeleição, inclusive com grandes chances de vitória já que está no décimo mandato na Câmara Federal e alcançou como líder uma projeção nacional, Henrique Eduardo já parte pensando na presidência da Câmara.
Caso consiga a reeleição, Henrique Eduardo deverá partir para, logo no início do próximo mandato, para uma nova disputa: a sucessão do presidente da Câmara, deputado federal Michel Temer. Chegará para o pleito com a credencial de quem é um dos principais aliados do presidente Lula no Congresso e ainda conseguiu a unidade da bancada peemedebista.
Entre os oito deputados federais do Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo foi o que conseguiu a maior projeção nesse mandato. Mas os outros sete também tentarão apresentar credenciais para conseguir a reeleição.
Na lista dos outros sete que buscarão a reeleição, há dois “herdeiros políticos” que seguirão pós-estréia: é o caso de Fábio Faria (PMN), filho do deputado estadual Robinson Faria, e de Felipe Maia, filho do senador José Agripino Maia (DEM).
Os dois pais também estarão na disputa. O senador do DEM buscará a reeleição. Já Robinson Faria tenta viabilizar a candidatura ao Governo. Para o eleitor, há vários níveis de comparativos entre os oito atuais deputados federais. Presenças no plenário, proposições apresentadas e até a participação nas comissões permanentes e titulares (veja infográfico).
‘Disputa será como a 1ª campanha’
Entre os deputados federais do Rio Grande do Norte que concorrerão a reeleição, o deputado federal Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, é o que exerceu mais mandatos na Câmara. Tentará na eleição de 2010 chegar ao seu décimo primeiro mandato. “O trabalho do parlamentar está se valorizando, é importante, ele tem uma agenda diferenciada, atua nas comissões, no plenário. É um bom momento e compensador participar do Poder Legislativo. Vou para essa nova eleição como se fosse a primeira, com a mesma disposição”, comenta.
Henrique Eduardo ponderou o desgaste pelo qual o Legislativo já passou, inclusive as críticas da morosidade. Mas observou que as discussões demoradas e o trâmite nem sempre ágil fazem parte da postura prudente do Legislativo, que se mostra cauteloso na hora de votar. “O Poder Legislativo recebe críticas costumeiras por demorar na discussão. Mas isso faz parte do processo legislativo porque é preciso cautela e amplo debate para todos os projetos”, destaca o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, acrescentando que, diariamente, pela Câmara dos Deputados passam 20 mil pessoas.
Candidato a reeleição pela primeira vez, o deputado federal Fábio Faria elogia o desempenho da bancada do Rio Grande do Norte e destaca o fato dos parlamentares estarem atuando em áreas diferentes.
“A bancada federal do Rio Grande do Norte, cada um dos seus deputados, atua em diferentes áreas, o que é muito bom. Se o deputado tenta abraçar todas as áreas fica muito difícil. No meu caso estou fazendo um mandato voltado para a área do turismo, juventude e esporte, com as quais eu me identifico”, comentou.
Coordenador da bandada federal potiguar, Fábio Faria destaca o fato dos parlamentares potiguares serem municipalistas. “Nosso Estado é pobre em relação aos do Sul e Sudeste. Os prefeitos precisam de apoio da bancada”, frisou.
Deputado afirma que chegou o momento do reconhecimento
Um dos grandes diferenciais encontrados pelo deputado federal Felipe Maia no pleito de 2006 para o de 2010 é o critério de avaliação do eleitor. Há três anos, quando disputou pela primeira vez uma vaga na Câmara Federal, Felipe Maia afirma que recebeu o “voto de confiança”.
“Agora é diferente. Eu, Rogério Marinho, Fábio Faria e João Maia (todos deputados de primeiro mandato) não buscaremos mais o voto de confiança, mas o voto de reconhecimento. O eleitor avaliará o trabalho feito por cada um”, destacou o parlamentar do DEM.
Ele afirmou que a estratégia para essa nova campanha será manter as bases de 2006 e ampliá-las, “já que os novos candidatos estarão aí na praça pública”.
“No primeiro mandato conheci mais de perto a realidade da política e o modo como se faz política no Rio Grande do Norte e no Brasil. Concluo (o primeiro mandato) na certeza de que para a classe política continuar tendo bons nome nos seus quadros é fundamental a aprovação da reforma política”, comentou. Felipe Maia enfatizou que após o primeiro mandato conhece “as entranhas da polítia, o dia-dia”. “Chego (para disputar a reeleição) com a certeza de que para continuar nomes qualificados e vocacionados que se dedicam ao Estado é preciso urgentemente a reforma política”, completou.
Estreantes podem criar dificuldades
A disputa pelas oito vagas da bancada do RN na Câmara dos Deputados se tornará mais acirrada porque além dos oito parlamentares que tentarão a reeleição há também os estreantes que disputarão o cargo com a credencial de apoio de grandes líderes políticos. Um exemplo disso é o secretário chefe do Gabinete Civil, Vagner Araújo. Ele é um dos nomes que poderá ser candidato à Câmara Federal apoiado pela governadora Wilma de Faria, na “vaga” do PSB deixada pelo deputado federal Rogério Marinho, que mudou de legenda e ingressou no PSDB.O ex-senador Geraldo Melo, que trocou a ala tucana pelo PPS, também já confirmou que será candidato a deputado federal. Diretor da Emater, Luiz Cláudio Macedo, é cotado para disputar a Câmara com a “credencial” de apoio do vice-governador Iberê Ferreira de Sousa.
O vereador Adenúbio Melo (PSB) já se lançou como candidato a deputado federal buscando o segmento dos evangélicos, o qual integra. O Partido Verde, presidido pela prefeita Micarla de Sousa, tentará “ungir” a candidatura do chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, Gustavo Rosado. O ex-senador Fernando Bezerra, recém filiado ao PMDB, também desponta como um provável candidato a Câmara Federal. A disputa para o Congresso Nacional pode ser um “plano B” do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), caso ele não dispute o governo.
Concorrência para permanecer na Câmara deve ser uma das mais acirradas das eleições no RN
Desde os estrantes na bancada, como Fábio Faria (PMN), Felipe Maia (DEM) e João Maia (PR) até o veterano Henrique Eduardo (PMDB), estarão no projeto da reeleição. Na verdade, o deputado federal João Maia foi o único que tentou ainda viabilizar outra candidatura, no caso disputar a sucessão da governadora Wilma de Faria. Mas embora afirme oficialmente que continua buscando o Governo, João Maia já dá mostras, nos bastidores, que deverá optar por buscar manter a cadeira no Congresso Nacional.
A bancada hoje de deputados federais potiguares, tem uma grande maioria da bancada da situação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E é exatamente nesse rol que o Rio Grande do Norte ganhou destaque por ter, entre os seus deputados, o líder da maior bancada na Câmara: o deputado federal Henrique Eduardo Alves.
Na disputa pela reeleição, fica com esse peemedebista, exatamente, um projeto mais ousado. Além de tentar a reeleição, inclusive com grandes chances de vitória já que está no décimo mandato na Câmara Federal e alcançou como líder uma projeção nacional, Henrique Eduardo já parte pensando na presidência da Câmara.
Caso consiga a reeleição, Henrique Eduardo deverá partir para, logo no início do próximo mandato, para uma nova disputa: a sucessão do presidente da Câmara, deputado federal Michel Temer. Chegará para o pleito com a credencial de quem é um dos principais aliados do presidente Lula no Congresso e ainda conseguiu a unidade da bancada peemedebista.
Entre os oito deputados federais do Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo foi o que conseguiu a maior projeção nesse mandato. Mas os outros sete também tentarão apresentar credenciais para conseguir a reeleição.
Na lista dos outros sete que buscarão a reeleição, há dois “herdeiros políticos” que seguirão pós-estréia: é o caso de Fábio Faria (PMN), filho do deputado estadual Robinson Faria, e de Felipe Maia, filho do senador José Agripino Maia (DEM).
Os dois pais também estarão na disputa. O senador do DEM buscará a reeleição. Já Robinson Faria tenta viabilizar a candidatura ao Governo. Para o eleitor, há vários níveis de comparativos entre os oito atuais deputados federais. Presenças no plenário, proposições apresentadas e até a participação nas comissões permanentes e titulares (veja infográfico).
‘Disputa será como a 1ª campanha’
Entre os deputados federais do Rio Grande do Norte que concorrerão a reeleição, o deputado federal Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, é o que exerceu mais mandatos na Câmara. Tentará na eleição de 2010 chegar ao seu décimo primeiro mandato. “O trabalho do parlamentar está se valorizando, é importante, ele tem uma agenda diferenciada, atua nas comissões, no plenário. É um bom momento e compensador participar do Poder Legislativo. Vou para essa nova eleição como se fosse a primeira, com a mesma disposição”, comenta.
Henrique Eduardo ponderou o desgaste pelo qual o Legislativo já passou, inclusive as críticas da morosidade. Mas observou que as discussões demoradas e o trâmite nem sempre ágil fazem parte da postura prudente do Legislativo, que se mostra cauteloso na hora de votar. “O Poder Legislativo recebe críticas costumeiras por demorar na discussão. Mas isso faz parte do processo legislativo porque é preciso cautela e amplo debate para todos os projetos”, destaca o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, acrescentando que, diariamente, pela Câmara dos Deputados passam 20 mil pessoas.
Candidato a reeleição pela primeira vez, o deputado federal Fábio Faria elogia o desempenho da bancada do Rio Grande do Norte e destaca o fato dos parlamentares estarem atuando em áreas diferentes.
“A bancada federal do Rio Grande do Norte, cada um dos seus deputados, atua em diferentes áreas, o que é muito bom. Se o deputado tenta abraçar todas as áreas fica muito difícil. No meu caso estou fazendo um mandato voltado para a área do turismo, juventude e esporte, com as quais eu me identifico”, comentou.
Coordenador da bandada federal potiguar, Fábio Faria destaca o fato dos parlamentares potiguares serem municipalistas. “Nosso Estado é pobre em relação aos do Sul e Sudeste. Os prefeitos precisam de apoio da bancada”, frisou.
Deputado afirma que chegou o momento do reconhecimento
Um dos grandes diferenciais encontrados pelo deputado federal Felipe Maia no pleito de 2006 para o de 2010 é o critério de avaliação do eleitor. Há três anos, quando disputou pela primeira vez uma vaga na Câmara Federal, Felipe Maia afirma que recebeu o “voto de confiança”.
“Agora é diferente. Eu, Rogério Marinho, Fábio Faria e João Maia (todos deputados de primeiro mandato) não buscaremos mais o voto de confiança, mas o voto de reconhecimento. O eleitor avaliará o trabalho feito por cada um”, destacou o parlamentar do DEM.
Ele afirmou que a estratégia para essa nova campanha será manter as bases de 2006 e ampliá-las, “já que os novos candidatos estarão aí na praça pública”.
“No primeiro mandato conheci mais de perto a realidade da política e o modo como se faz política no Rio Grande do Norte e no Brasil. Concluo (o primeiro mandato) na certeza de que para a classe política continuar tendo bons nome nos seus quadros é fundamental a aprovação da reforma política”, comentou. Felipe Maia enfatizou que após o primeiro mandato conhece “as entranhas da polítia, o dia-dia”. “Chego (para disputar a reeleição) com a certeza de que para continuar nomes qualificados e vocacionados que se dedicam ao Estado é preciso urgentemente a reforma política”, completou.
Estreantes podem criar dificuldades
A disputa pelas oito vagas da bancada do RN na Câmara dos Deputados se tornará mais acirrada porque além dos oito parlamentares que tentarão a reeleição há também os estreantes que disputarão o cargo com a credencial de apoio de grandes líderes políticos. Um exemplo disso é o secretário chefe do Gabinete Civil, Vagner Araújo. Ele é um dos nomes que poderá ser candidato à Câmara Federal apoiado pela governadora Wilma de Faria, na “vaga” do PSB deixada pelo deputado federal Rogério Marinho, que mudou de legenda e ingressou no PSDB.O ex-senador Geraldo Melo, que trocou a ala tucana pelo PPS, também já confirmou que será candidato a deputado federal. Diretor da Emater, Luiz Cláudio Macedo, é cotado para disputar a Câmara com a “credencial” de apoio do vice-governador Iberê Ferreira de Sousa.
O vereador Adenúbio Melo (PSB) já se lançou como candidato a deputado federal buscando o segmento dos evangélicos, o qual integra. O Partido Verde, presidido pela prefeita Micarla de Sousa, tentará “ungir” a candidatura do chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, Gustavo Rosado. O ex-senador Fernando Bezerra, recém filiado ao PMDB, também desponta como um provável candidato a Câmara Federal. A disputa para o Congresso Nacional pode ser um “plano B” do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), caso ele não dispute o governo.
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