Os  trabalhadores em educação estão  sendo vítimas de um  verdadeiro  bombardeio.  A artilharia pesada não  vem só do Governo  Rosalba ou do  Tribunal de Justiça. Agora, 16  promotores públicos também  abrem fogo  contra os Profissionais da  Educação e recomendam a demissão  de todos os  que não voltarem ao  trabalho no prazo de 30 dias.
Os  Promotores de Justiça orientam também  que a secretária de educação   Betânia Ramalho determine o desconto, em  folha de pagamento, das faltas   injustificadas dos profissionais que se  recusarem ao retorno imediato   das atividades.
Como   se isso fosse pouco, no último sábado (16) a Governadora baixou    decreto abrindo comissão de inquérito com o objetivo de retaliar os    servidores da educação que se mantém firmes na luta. Tudo isso para    promover a desigualdade entre os profissionais no que concerne a tabela    salarial das categorias.
O  governo também pediu ao TJ o aumento da  multa diária pela  manutenção  da greve para 100 mil reais, o que  praticamente levaria o  Sinte-RN à  falência. A coordenadora do Sinte-RN  professora Fátima  Cardoso, avalia  as ações do poder como um cerco  conservador contra a  luta da educação.   “Estamos sendo atacados por  todos os lados, e mesmo  assim resistindo  com cerca de 90% de  paralisação”, explica Fátima
Para  ela, o momento pede  uma análise  realista da situação.  “Vamos  avaliar  na assembleia de logo mais à  tarde os caminhos a seguir e o  Sindicato  irá até o fim a partir da  decisão tomada.  Contudo, quero  adiantar que  não vamos expor essa  brava categoria a danos ainda maiores  na sua vida  profissional, como  demissão e perda dos seus já vergonhosos  salários.   Muito menos, vamos  permitir que a força reacionária do  Governo leve o  Sinte-RN à  falência.  Até por que é isso que eles querem:  destruir de  vez toda a  luta em defesa da educação no Rio Grande do  Norte.
“Com   todas as  letras:  essa é uma avaliação que deve ser feita em    assembleia, a diretoria e a categoria unidas analisando se é o momento    de voltar as atividades ou não.  Mas tudo isso com o critério da    responsabilidade e da serenidade que sempre caracterizou as ações deste    sindicato.  Independente da decisão a ser tomada, já podemos dizer que  o   Rio Grande do Norte é governado hoje pela maior inimiga da educação    desde os amargos tempos do nada saudoso governador Geraldo Melo”,    declara Fátima Cardoso.
Fonte:sinte-rn




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