sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Caicoenses aprovam execução do projeto Saúde na Escola

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Entre pais, professores e alunos das escolas já atendidas pelo projeto Saúde na Escola, o discurso é o mesmo: inovação e mais qualidade de vida no serviço de ensino público de Caicó. Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Instituto Pedro Cavalcanti (IPC), o projeto já está em seu quinto mês de execução no município.  Quinzenalmente ou semanalmente, uma escola diferente recebe a visita de equipe de profissionais de saúde do Instituto Pedro Cavalcanti e da Estratégia de Saúde da Família do município, munida de todos os equipamentos necessários para a realização de exames e consultas no próprio local.

Aos estudantes são oferecidas consultas com otorrinolaringologistas, oftalmologistas, fonoaudiólogas, dentistas e clínico geral e exames como audiometria, otoemissão, otoscopia, acuidade visual e auto-refração computadorizada; além de palestras educativas sobre prevenção de doenças, aplicação de flúor e escovação. No caso do diagnóstico de problemas, todos são encaminhados para a realização de tratamentos e exames complementares em unidades de referência da rede pública de saúde de Caicó.

Aos professores, são oferecidas consultas com otorrinolaringologistas e fonoaudiólogas e os exames de espectrografia vocal e laringoscopia, além de distribuição de cartilhas informativas, mostrando como evitar doenças e os principais sintomas de problemas. No caso de alterações, todos recebem encaminhamentos para a realização de exames complementares e fonoterapia no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) e na Unidade de Pesquisa e Diagnóstico Avançado e Tratamento Especializado (UPDATE) do programa de saúde auditiva do município.

Depoimentos

As mães estão fascinadas, acompanham as consultas e querem conferir todas as etapas do projeto Nunca viram algo assim nas escolas”.
Maria das Graças de Jesus, diretora da escola José Gurgel de Araújo

Esse projeto veio para ajudar muitas famílias, como a minha, que não tem condições financeiras de terem acesso, com tanta facilidade, a este tipo de especialistas e mostra a preocupação do município com a saúde dos estudantes. Eu, por exemplo, nunca havia ido a uma fonoaudióloga e nunca soube se estava tudo bem com a minha audição”.
Diego Souza, 16 anos – Estudante da Escola Municipal Matheus Viana

Desde os três anos, percebo que meu filho não escuta o que as pessoas falam. No ano passado, as professoras perceberam que podia ter problemas na audição e me contaram que ia ter esse projeto. Eu estava aguardando ansiosa, porque não tinha condições de levá-lo a um otorrino”.
Layse de Assis, mãe de Marcondes Ezequiel da costa, de 16 anos, aluno da Escola Mateus Viana.

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