
Responsável pelo projeto do “Minha Casa Minha Vida”, cujas ações em municípios com até 50 mil habitantes foram anunciadas nesta terça-feira, Dilma atacou gestões anteriores, afirmando que casas próprias eram feitas “à conta gotas”.
“Onde houver o Brasil o governo do presidente Lula está e estará nos próximos, cada vez mais estará nos próximos meses. Nós hoje sabemos o caminho. Sabemos a forma de fazer. Mais do que tudo, mais do que as casas que estamos lançando, temos que comemorar que aprendemos a fazer moradias e dar condições dignas para a população. E não vamos nos esquecer disso”, afirmou.
“Antes se faziam casa à conta contas. Com isso (programas de casas populares) seremos capazes de estar à altura do desafio que está na nossa frente, que é fazer casa para a população. É uma questão essencial para a dignidade humana”, disse a ministra.
Ao citar os recentes desastres naturais envolvendo chuvas e desabamento de terras, Dilma afirmou que “por 25 anos” uma grande parcela da população ficou sem direitos fundamentais, como a moradia, o que provocou que ocupasse áreas de risco em várzeas e encostas de rios.
“Morar com dignidade e morar no que é seu são dois pilares na questão fundamental da cidadania. Nesse momento em que vimos várias cidades brasileiras serem atingidas por alagamentos e desmoronamentos e uma série de calamidades somos obrigados a pensar porque isso ocorre nessa dimensão. Durante mais de 25 anos, uma imensa parcela da nossa população ficou sem direito a esses direitos fundamentais. Isso levou a assentamentos precários, a morar em fundos e várzea e beira de encosta e a sofrer todas as conseqüências no momento em que a natureza se manifestava”, disse.
“Fatores como a falta de iniciativa, o descaso e o abandono de parcelas e setores inteiros da nossa população ao longo dos anos geraram um déficit habitacional e condições de vida extremamente precárias. Em alguns casos o Estado brasileiro simplesmente se ausentou de suas funções.”
Lula, Dilma e o ministro das Cidades Márcio Fortes participaram da assinatura de protocolos que confirmam a seleção de mais de duas mil propostas em municípios com até 50 mil habitantes para o recebimento de recursos para habitação incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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